Longe das catástrofes projetadas nas previsões mais sombrias para 2012, o próximo ano deve ser de crescimento maior e inflação menor que em 2011 no Brasil. É o que esperam governo, economistas, bancos e analistas, mais otimistas com a economia nacional para 2012, apesar dos riscos no cenário internacional. As estimativas para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos no país) no próximo ano vão de 3,1% a 4,2% — ante previsão abaixo de 3% neste ano — e a inflação medida pelo IPCA deve ser um ponto percentual inferior, mas ainda longe do centro da meta do governo (4,5%). O cenário de crise na Europa, porém, alimenta incertezas quanto à precisão dessas previsões. Para o ministro da Fazenda, Guido Mantega, apesar dos riscos de contágio, o aprofundamento da crise europeia poderá empurrar o Brasil para o posto de quinta maior economia do mundo, antes de 2015, ultrapassando a França. Mantega lembrou que o ritmo de crescimento do PIB brasileiro tem s