Nebuloso processo de aquisição de refinaria nos EUA no mínimo arranha a imagem de administradora rigorosa atribuída a Dilma Editorial da Folha de São Paulo Justificativas técnicas sofisticadas sempre podem produzir-se, para consumo dos interessados. Expõe-se a olho nu, todavia, a temeridade da decisão tomada pelo Conselho de Administração da Petrobras em 2006, quando adquiriu metade de uma refinaria situada em Pasadena, nos Estados Unidos, por US$ 360 milhões. A mesma instalação industrial tinha sido negociada, um ano antes, por US$ 42,5 milhões. O que teria fundamentado a maior estatal brasileira a comprar metade da refinaria por um valor oito vezes maior? Não foi erro bastante para a Petrobras, contudo. Aparentemente, seus executivos –ou alguns deles– ignoravam que, no contrato de compra, estariam forçados a encampar a outra metade da refinaria caso houvesse desentendimento entre os sócios. Era o que estava estipulado numa cláusula a que se dá o nome de “put o