Chama-se PEN (Partido Ecológico Nacional). Recebeu do tribunal prazo de dez dias para complementar a lista de apoiadores.
Pela lei, a nova legenda precisa reunir as assinaturas de pelo menos 491.643 eleitores. O PEN levou ao TSE mais de 500 mil.
Porém, a ministra Nancy Andrighi, relatora do processo, considerou válidas apenas 373.159 rubricas. Ficaram faltando 118.484.
Nancy votou pela concessão de prazo para que o partido complemente a lista. O plenário do TSE acompanhou a ministra.
Assim, o PEN não poderá lançar candidatos às eleições municipais de 2012. Por quê?
Só podem disputar partidos registrados até um ano antes da eleição. O prazo vence nesta sexta (7).
Se conseguir completar a lista de assinaturas de apoiadores, o PEN obterá o registro e, com ele, o direito ir às urnas a partir de 2014.
Até duas semanas atrás, havia no Brasil 27 partidos políticos. O TSE acrescentou à lista duas novas agremiações.
Na semana passada, registrou-se o PSD do prefeito paulistano Gilberto Kassab. Nesta semana, expediu-se a certidão de nascimento do PPL (Partido da Pátria Livre).
Confirmando-se o registro do PEN, a política brasileira passará a conviver com a impressionante soma de 30 partidos.
Caminha-se para o impensável essa num instante em que o Congresso flerta com o inacreditável.
Por desentendimento ou inapetência, os congressistas emitem sinais de que não conseguirão por em pé um projeto de reforma política.
Josias de Sousa
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