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Essa foi demais! Ver um esquerdista, ou progressistas como eles passaram a se tratar, dizendo que os direitos humanos em Cuba são respeitados, a gente se indigna. Ver o chanceler brasileiro dizendo que o tema direitos humanos em Cuba não é urgente, a gente se revolta. Mas ver a ministra dos Direitos Humanos Maria do Rosário, dizer que “A marca de Cuba não é a violação dos direitos humanos, e, sim, ter sofrido uma violação histórica, o embargo americano”, é um acinte à lucidez, bom senso, escrúpulo e tudo mais.
Como disse Lauro Jardim, nem a morte de um dissidente na cadeia na semana passada, nem as dificuldades da blogueira Yoani Sanchez para deixar a ilha, nem o partido único, nem a falta de liberdade de expressão, parecem sensibilizar Maria do Rosário.
É a relativização dos Direitos Humanos.