A defesa do ex-diretor da Delta Construções, Cláudio Abreu, recorreu à Justiça, pedindo que ele seja libertado. Abreu foi preso ontem sob a suspeita de participar de um esquema de pagamento de propina para direcionar uma licitação para a empreiteira no governo Agnelo Queiroz (PT-DF). Segundo as investigações, a Delta tinha interesse na prestação de serviços de bilhetagem do transporte público no Distrito Federal. O plano era comprar equipamentos de uma empresa coreana, ou fazer parceria com ela, já que a Delta não tinha tecnologia nessa área.
O advogado de Abreu, Roberto Pagliuso, argumenta que a decisão judicial que determinou a prisão não tem fundamentos. "A prisão preventiva é uma exceção e a decisão não descreve os elementos necessários para a prisão", afirmou o advogado. Segundo ele, a decisão também se baseia em interceptações telefônicas feitas em 2011. "É um fato remoto", disse. O advogado lembra ainda que na Operação Monte Carlo a prisão de Abreu não foi determinada pela Justiça.
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