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Aécio aposta na inflação para desgastar imagem de Dilma



Em sua estreia na TV após ser eleito presidente nacional do PSDB, o senador Aécio Neves (MG), provável candidato do partido à Presidência da República em 2014, aposta em duas estratégias: se tornar conhecido fora de Minas, mostrando as realizações de seus dois mandatos à frente do Governo do Estado (2003-2010) e desgastar a presidente Dilma Rousseff (PT) abordando o risco de descontrole inflacionário.

As duas linhas do programa de dez minutos, que vai ao ar na noite desta quinta-feira (30), são desenvolvidas por meio de conversas de Aécio com eleitores, em tom natural, como forma de apresentar o senador ao grande público.

A peça é assinada pelos marqueteiros Renato Pereira e Chico Mendez, contratados para cuidar da propaganda do PSDB no primeiro semestre - e cuja parceria para a campanha ainda não está definida.

O programa optou por uma estética de cinema, em ritmo mais lento que o similar do PT, no início do mês, assinado por João Santana e que apostou em efeitos especiais para mostrar a parceria de Lula e Dilma.

Na propaganda tucana, focada principalmente em histórias de vida de eleitores mineiros, que são relacionadas a programas do Governo do Estado, a narrativa lembra um ''road movie'', com Aécio se deslocando por estradas mineiras a bordo de uma van.

A volta da inflação aparece num bloco em que o senador ancora uma conversa com um grupo de eleitores.

Diante das queixas de alta dos preços - simbolizada pelo tomate, que chegou a custar 'R$ 10 o quilo'', como diz, alarmada, uma participante do programa -, Aécio diz que os tucanos fizeram a estabilidade da economia, que estaria ''ameaçada'' pela falta de empenho do governo.

O mineiro protagoniza praticamente sozinho o programa. Ao final, são apresentados apenas discursos breves do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, do ex-governador José Serra e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

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