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Deputado Paulo Wagner gasta 4 vezes mais que o presidente da Câmara dos Deputados


Em um momento em o povo questiona o trabalho dos políticos brasileiros e se cobra, principalmente, da Câmara Federal, O Jornal de Hoje decidiu, novamente, medir os gastos da cota para atividade parlamentar da bancada potiguar na Casa Legislativa em Brasília. E os números foram até animadores. Se comparado aos valores de outros anos, é possível ver uma redução de gastos de praticamente todos os parlamentares, sobretudo, de Fábio Faria, do PSD, que foi o mais gastador nos anos anteriores mas, neste ano, tem sido consideravelmente “econômico”. O mesmo, porém, não se pode dizer do deputado federal Paulo Wagner, do PV. Este gastou de todas as maneiras possíveis e, não por acaso, chegou à marca de R$ 164 mil em apenas seis meses (e é porque todos os gastos de junho ainda nem foram computados).

Dessa forma, Paulo Wagner se consolidou como o mais “gastador” da cota para atividade parlamentar no primeiro semestre do ano. Para se ter uma ideia, em comparação aos colegas potiguares, gastou R$ 30 mil a mais que Sandra Rosado, do PSB, a segunda que mais utilizou a cota “indenizatória”. Comparando com Fátima Bezerra, do PT, foram duas vezes mais gastos. Imagine então se considerar os gastos do presidente da Câmara Federal, Henrique Eduardo Alves, do PMDB, que utilizou menos de R$ 42 mil. É isso mesmo: Paulo Wagner gastou quatro vezes mais que o líder do Poder Legislativo.

É fácil explicar como Paulo Wagner gastou tanto da cota indenizatória. O parlamentar utilizou o pagamento com, praticamente, todos os tipos de despesas: deslocamento, passagens aéreas e, até, alimentação. Com relação aos custos com a alimentação, por sinal, ressalta-se que em maio, abril, março e fevereiro, o deputado federal teve um gasto médio de mais de R$ 700 com alimentação. Foram refeições no Argos, Capital Steakhouse, churrascaria Sal e Brasa e Espeto de Ouro, várias delas custaram mais de R$ 200.

O pevista gastou também R$ 8,3 mil todos os meses por um serviço de aluguel de veículos, o deputado federal pevista também tem uma despesa consideravelmente alta com a compra de combustíveis e lubrificantes: são mais de R$ 3,5 mil mensais. Além disso, pode-se até questionar a memória dos eleitores com relação a quando viram, pela última vez, o deputado do PV apresentar uma proposta ou projeto de medida federal na Câmara. Mesmo com todos os gastos com relação à divulgação que ele teve neste ano, que superou o de todos os seus colegas potiguares.

Foram mais de R$ 60 mil gastos com a chamada “divulgação da atividade parlamentar”, pagos a empresas e agências de publicidade. Com o valor, Paulo Wagner poderia, por exemplo, ter comprado uma ambulância totalmente equipada e nova, para contribuir com a saúde pública, sobretudo, no interior do Estado.

Aliás, ele não, a Câmara Federal, uma vez que o dinheiro pago pela cota indenizatória é um recurso público, disponibilizado na forma de indenização para o parlamentar desempenhar seu trabalho em Brasília – mas que pode ser usada de forma tão ampla que serve até para o pagamento de comida em restaurantes chiques de Natal, como há registro de gastos do próprio Paulo Wagner.

Como se o salário de R$ 27 mil por mês não fosse suficiente, com a cota indenizatória, alguns parlamentares, que também já gastam com o colégio de assessores custeados pela Casa Legislativa, consomem, praticamente, outro ordenado mensal de igual valor com os gastos com a cota indenizatória. No caso de Paulo Wagner, o valor chega até a ser maior. Afinal, o deputado do PV recebeu os R$ 27 mil e gastou outros R$ 32 mil, em média, por mês, de cota indenizatória.

OUTROS DEPUTADOS

Com relação aos outros deputados federais, destaque para a segunda mais gastadora: Sandra Rosado. As despesas dela, porém, diferente da “regularidade” dos gastos de Paulo Wagner, podem ser registradas dois meses de “pico”: quando ela gastou quase R$ 17 mil em trabalhos de consultoria, para os escritórios MHC de Abluquerque, Meritus Assessoria e Consultoria e President And Fellows of Harvard. Com essa despesa, a utilização da cota chegou a superar os R$ 40 mil em fevereiro.

Seguindo a linha de gastadores, se destaca também os valores disponibilizados por Fábio Faria, que desembolsou (do “bolso” público), cerca de R$ 120 mil. É importante, porém, ressaltar que isso representa uma economia. Afinal, no ano passado, quando dezembro chegou, o deputado do PSD já havia gasto mais de R$ 330 mil desse valor. Ou seja: até agora tem se mantido abaixo da média.

Felipe Maia, do DEM, considerado o deputado do ano pela revista Veja, gastou só um pouco menos que Fábio Faria: R$ 118 mil. Nas suas despesas, estão se destacando principalmente os gastos com divulgação da atividade parlamentar (R$ 6 mil), o que nos outros anos não estava presente. Em seguida, aparece o deputado federal João Maia, presidente do PR no Rio Grande do Norte. Ele já utilizou R$ 106 mil em seis meses.

Os mais econômicos da bancada federal potiguar são, respectivamente, Fátima Bezerra e Henrique Eduardo Alves, considerados, talvez, os dois parlamentares mais destacados da Casa Legislativa, fato que reflete no potencial eleitoral dos dois para as próximas eleições: a primeira é cotada para o Senado e o segundo para o Governo do Estado. A petista gastou “apenas” R$ 88 mil. O peemedebista, ainda menos: R$ 41,4 mil.

Com informações do Jornal de Hoje

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