O Partido dos Trabalhadores distribuirá R$ 2 milhões entre os candidatos que vão disputar a presidência da sigla no Processo Eleitoral Direto (PED) em novembro, fora o gasto com passagens de avião para os candidatos participarem dos debates e a impressão da tese da chapa. As informações foram dadas nesta segunda-feira (29) pelo presidente nacional da legenda, o deputado Rui Falcão, que concorrerá à reeleição.
As campanhas não poderão usar outros recursos. Por pressão dos grupos minoritários, houve uma redistribuição do fundo eleitoral. Antes, era de 20% dividido igualitariamente entre os candidatos e 80% de acordo com a representatividade da chapa na atual direção. Depois da pressão das correntes menores, a divisão será de 35% para todos e 65% por representatividade.
Havia uma restrição para que apenas os filiados que comprovassem a participação em atividades partidárias pudessem votar, regra que foi flexibilizada com a permissão para que a contribuição anual ao partido - obrigatória para quem quer votar - seja considerada uma atividade partidária.
O PT também aprovou uma resolução nacional que era discutida há uma semana. O texto final ainda está sendo redigido para incorporar as emendas, mas foram suprimidos trechos como críticas à política econômica do governo Dilma Rousseff e as alianças do partido.
De acordo com Rui Falcão, esses trechos não eram claros e faziam críticas genéricas. 'É muito genérico dizer que precisa fazer inflexões na política econômica sem dizer quais seriam', afirmou.
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