O ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) afirmou, nesta terça-feira (10), que o governo brasileiro tenta encontrar a melhor forma para oferecer proteção ao jornalista Glenn Greenwald, colunista do jornal britânico The Guardian, responsável por divulgar os documentos que revelam como funciona espionagem dos Estados Unidos em diferentes países do mundo.
O ministro não revela, contudo, se Greenwald corre risco. 'É uma questão de privacidade e segurança. Estamos procurando a melhor forma [de proteção]', disse Cardozo.
A Polícia Federal resiste em oferecer uma escolta simples com, por exemplo, carros na porta da casa do jornalista. Os federais normalmente dão proteção somente para depoentes especiais, que precisam mudar de identidade e de cidade, ou escoltam autoridades como a presidente da República ou o ministro da Justiça, além de procuradores e juízes ameaçados.
'Uma coisa é a proteção nos moldes ideais que entendemos que deve ser feito, outra coisa é a proteção a partir de um posicionamento da pessoa que não quer proteção integral nos limites que a legislação brasileira autoriza. Por isso que tivemos um diálogo preliminar. Voltaremos a buscar com ele um termo que permita saída para a questão de segurança', explicou Cardozo.
O ministro disse ainda que o governo brasileiro espera para amanhã as respostas do governo norte-americano sobre as denúncias de que a espionagem foi além de questões de combate ao terrorismo. 'Se confirmados, os fatos apontam para uma possibilidade de uso empresarial, o que é lamentável. O governo americano sempre negou.
Vamos aguardar a avaliação da resposta do governo americano para que possamos, então, tomar as medidas certas em relação aos fatos que, naturalmente, precisam ser explicados', disse Cardozo.
O ministro não revela, contudo, se Greenwald corre risco. 'É uma questão de privacidade e segurança. Estamos procurando a melhor forma [de proteção]', disse Cardozo.
A Polícia Federal resiste em oferecer uma escolta simples com, por exemplo, carros na porta da casa do jornalista. Os federais normalmente dão proteção somente para depoentes especiais, que precisam mudar de identidade e de cidade, ou escoltam autoridades como a presidente da República ou o ministro da Justiça, além de procuradores e juízes ameaçados.
'Uma coisa é a proteção nos moldes ideais que entendemos que deve ser feito, outra coisa é a proteção a partir de um posicionamento da pessoa que não quer proteção integral nos limites que a legislação brasileira autoriza. Por isso que tivemos um diálogo preliminar. Voltaremos a buscar com ele um termo que permita saída para a questão de segurança', explicou Cardozo.
O ministro disse ainda que o governo brasileiro espera para amanhã as respostas do governo norte-americano sobre as denúncias de que a espionagem foi além de questões de combate ao terrorismo. 'Se confirmados, os fatos apontam para uma possibilidade de uso empresarial, o que é lamentável. O governo americano sempre negou.
Vamos aguardar a avaliação da resposta do governo americano para que possamos, então, tomar as medidas certas em relação aos fatos que, naturalmente, precisam ser explicados', disse Cardozo.
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