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Justiça condena três no escândalo do Foliaduto

Destaque da Tribuna do Norte

O processo criminal que investigou desvio de dinheiro supostamente utilizado para o pagamento de bandas pelo Governo do Estado, o chamado Foliaduto, teve decisão na 5ª Vara Criminal. Ontem, foi prolatada a sentença da Justiça potiguar que considerou culpados seis dos sete réus por envolvimento no esquema fraudulento. O irmão da ex-governadora Wilma de Faria, Carlos Faria, que era o secretário-chefe do Gabinete Civil durante o período em que ocorreram as fraudes, foi o único inocentado. Todos os outros réus no processo foram considerados culpados. Dois deles, que realizaram a delação sobre o esquema, e o ex-coordenador do Gabinete Civil na época dos crimes, Ítalo Gurgel, foram os condenados à prisão, enquanto outros três tiveram os crimes prescritos.

O Foliaduto foi um esquema fraudulento que ocorreu durante o primeiro mandato de Wilma de Faria no Governo, quando o Executivo procedia a contratação de bandas para a realização de festas que não ocorreriam. Após o pagamento, realizando suplementação orçamentária, a verba paga aos “promotores” dos eventos fictícios era rateada entre os envolvidos no esquema. O Ministério Público aponta um prejuízo superior a R$ 2 milhões. 


Na denúncia do Ministério Público, o ex-secretário Carlos Faria seria o mentor intelectual do esquema. Ítalo Gurgel atuava como operador das fraudes, definindo quais as contratações fictícias que ocorreriam, enquanto Haroldo Sérgio Meneses, ex-coordenador financeiro da Fundação José Augusto, executava o processo burocrático para a contratação das bandas. O empresário Fabiano César Lima da Motta, proprietário de uma empresa contratada para participar da fraude - e procurador de outra envolvida no esquema -, participava, segundo a denúncia, do recolhimento e rateio da verba. Deles, somente Carlos Faria foi inocentado de todas as acusações, enquanto os réus Jefferson Pessoa Tavares, Cícero Duarte Costa e José Antônio Pinheiro da Câmara Filho foram considerados culpados por peculato culposo, mas suas penas prescreveram. Na sentença sobre Carlos Faria, o juiz Cleanto Alves Pantaleão Filho disse que “não há provas suficientes à condenação, senão uma frágil prova indiciária”. 

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