Em artigo publicado nesta sexta-feira (28) na Folha de S. Paulo, a ex-senadora Marina Silva (PSB) defende que se tenha cautela nas investigações da Petrobras para não prejudicar ainda mais a empresa. Ela cobrou que os que participarão da CPI tenham o mesmo cuidado que se tem ao extrair petróleo do mar.
“A Petrobras, que é importante para o Brasil, precisa ser saneada com a maior rapidez possível e voltar a ficar saudável. Para isso, devemos ter a responsabilidade de não permitir que seja ainda mais prejudicada pelo embate entre posições extremas, ansiosas por resultados eleitorais”, escreveu.
“Foi a política imediatista que gerou essa situação. A visão estratégica foi obscurecida pelo escambo eleitoral”, justificou Marina sobre a crise na estatal. Para Marina, o governador Eduardo Campos (PSB), que manobrou para instalação da CPI, “sintetizou precisamente a situação da Petrobras” no programa do PSB que foi ao ar nessa quinta-feira (27).
Campos apareceu ao lado de Marina e atacou a presidente Dilma Rousseff (PT), acusada de destruir a companhia. “Eu vi em 2010 a presidente Dilma defender a Petrobras, dizer que o adversário dela ia vender a Petrobras. Ela deixou o valor da empresa cair pela metade e a dívida aumentar quatro vezes”, disse.
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