O ministro do TCU (Tribunal de Contas da União) José Jorge, relator do caso de Pasadena, admitiu rever o acórdão que responsabilizou a antiga diretoria da Petrobras por prejuízos na compra da refinaria no Texas (EUA).
Um novo relatório poderá incluir entre os responsáveis pelo negócio a atual presidente da Petrobras, Graça Foster, que, até o momento, não foi mencionada pelo Ministério Público, autor da representação no TCU, e na investigação do Tribunal. A executiva respondeu pela diretoria de Gás e Energia de 2007 a 2012, período em que as negociações pela aquisição da refinaria ainda estavam sendo conduzidas.
Ao ser procurado pela reportagem, José Jorge demonstrou surpresa com a informação de que, no lugar da presidente da Petrobras, o acórdão do caso de Pasadena responsabiliza o executivo que antecedeu Graça na diretoria de Gás e Energia, Ildo Sauer, mesmo por decisões tomadas após a sua saída da companhia. O ministrou informou que o acórdão será revisto e, se for comprovado o equívoco, Graça será incluída na lista de responsáveis pela compra de Pasadena em condições desfavoráveis.
Agência Estado
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