A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira, 30, que seu governo resgatou as políticas industriais e que o País “pode e deve” adotar tais medidas. Em seu discurso de apresentação durante sabatina com empresários, promovida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília, a presidente fez uma “prestação de contas” de todas as ações tomadas no seu governo para impulsionar o setor industrial,.
Dilma elencou uma série de ações e dados e, em tom levemente provocativo, questionou os presentes como estaria a economia se o governo não tivesse tomado as decisões após a crise econômica mundial de 2008: “Como seria se não tivéssemos adotado as medidas anticíclicas? Em que situação estaria a nossa indústria?”
Na fala, a candidata à reeleição afirmou que a desoneração da folha de pagamento para 56 setores produtivos, a mudança na tributação de bens de capital, a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) do automóvel e da linha branca e a mudança no Simples Nacional são a “verdadeira reforma tributária” – iniciativa que os antecessores dela na sabatina, Eduardo Campos (PSB) e Aécio Neves (PSDB), disseram que vão realizar logo no início do futuro mandato, caso eleitos. “Trata-se de uma verdadeira reforma tributária para esse seguimento empresarial majoritário no País”, afirmou.
A candidata do PT também citou a necessidade de se priorizar as negociações coletivas nas discussões trabalhistas e a inovação – também dois aspectos exaltados como demandas a serem adotadas por Campos e Aécio.
Para Dilma Rousseff, numa crítica ao governo de Fernando Henrique Cardoso, no passado, o Estado brasileiro voltava as costas para a indústria nacional. Num discurso que buscou o apoio e um voto de confiança do empresariado, a candidata do PT disse que a “pior coisa” para uma pessoa que está no governo é quando, em especial na atividade econômica, se fica “pessimista”.
Comentários
Postar um comentário