A Petrobras voltou a ser a maior empresa do Brasil em valor de mercado da América Latina nesta semana. Após alta de 10% de suas ações na BM&FBovespa no pregão de segunda-feira, a estatal terminou o dia valendo 116,3 bilhões de dólares, segundo dados da Economatica. Com isso, a Ambev, avaliada em 105,5 bilhões de dólares, retornou à segunda posição do ranking.
No dia 30 de setembro, a Ambev liderava a lista, com valor de mercado avaliado em 102,5 bilhões de reais, seguida da Petrobras, com 93,7 bilhões de reais. Desta data até segunda, a petroleira registrou ganho de 22,6 bilhões de reais, enquanto a Ambev, de 2,7 bilhões de reais.
O crescimento do valor de mercado da Petrobras foi impulsionado pelo fortalecimento do candidato Aécio Neves (PSDB) no cenário eleitoral. O mercado prefere Aécio pelo fato de o tucano prometer uma política econômica mais ortodoxa, aliada a menor interferência em estatais, como a Petrobras. As denúncias de corrupção na Petrobras durante a gestão petista fazem com que os investidores operem de forma especulativa sempre que há indícios de que a presidente Dilma tem pior desempenho nas pesquisas eleitorais.
Levantamentos recentes realizados pelo Ibope e Datafolha mostram o candidato tucano em situação de empate técnico com a rival petista Dilma Rousseff (PT) no segundo turno das eleições. Neste fim de semana, Aécio recebeu o apoio da ex-candidata Marina Silva e da família do ex-candidato Eduardo Campos.
Entre as 10 maiores da América Latina, há seis empresas brasileiras, três mexicanas e uma colombiana. O setor bancário é o que tem mais representantes, com três instituições, incluindo Itaú Unibanco e Bradesco, que ocupam a quarta e quinta posição, respectivamente.
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