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Bolsonaro cresce e Lula cai, mostra pesquisa




O pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSC), cresceu 7 pontos percentuais em relação a junho. Com 21% das intenções de voto, empata agora tecnicamente com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 71 anos, que tem a preferência de 26% dos eleitores.

Os resultados fazem parte da pesquisa estimulada de intenção de voto para as eleições de 2018, realizada pelo DataPoder360 nesta semana. No 1º cenário testado, quando o pré-candidato do PSDB é Geraldo Alckmin, 64 anos, Bolsonaro é o único a apresentar crescimento fora da margem de erro.
Lula mantém a posição de favorito, mas apresenta queda no 2º cenário, em que Doria é o pré-candidato tucano (leia os dados mais abaixo). 

O Nordeste é a região na qual o petista tem mais força. Registra 42% das intenções de voto no cenário 1, quando Alckmin é o concorrente, e 39% no cenário 2 (quando disputa com Doria). É importante ressaltar que a pesquisa DataPoder360 deste mês foi realizada antes da condenação do petista pelo juiz Sérgio Moro no caso do tríplex.

A projeção de votos brancos e nulos teve queda de 4 a 6 pontos percentuais. Neste mês, 27% descartariam o voto. Esse cenário apresentou também uma redução no número de indecisos, caindo para 7%. Em junho, eram 12% os que não souberam ou não responderam.

Alckmin tem até agora o seu melhor desempenho na série do DataPoder360, iniciada em abril de 2017. O tucano surge com 10%, uma evolução de 6 pontos percentuais em relação a 2 meses atrás, quando pontuou apenas 4%.

Na comparação com junho, não é possível afirmar que houve crescimento do tucano, mas uma oscilação positiva dentro da margem de erro. Em junho, o governador de São Paulo tinha 7% da escolha dos entrevistados.

A pesquisa DataPoder360 foi realizada nos dias 9 e 10 de julho de 2017. Foram entrevistadas 2.178 pessoas com 16 anos de idade ou mais, em 203 municípios. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

LULA CAI
No 2º cenário testado pelo DataPoder360, em que João Doria, 59 anos, é o nome do PSDB para presidente, Lula tem o pior desempenho da série iniciada em abril. O petista apresenta uma queda de 4 pontos percentuais e fica com 23% das intenções de voto –contra 27% de junho.

Além de Bolsonaro, quem também cresce nesse cenário é Marina Silva, 59 anos. A pré-candidata da Rede vai a 12% e empata na margem de erro com Doria, que tem 13%. A evolução de Marina foi de 6 pontos percentuais na comparação com o mês anterior.

João Doria se manteve no mesmo patamar desde a 1ª pesquisa feita pelo DataPoder360, em abril. Tem 13% das intenções de voto. Eleitores do Sudeste e do Sul são os que mais optaram pelo nome do tucano, 20% e 21% respectivamente. Nessas regiões, entretanto, Jair Bolsonaro é a preferência da maioria, com 53%. No Nordeste, o prefeito da capital paulista é escolhido por apenas 2% dos entrevistados.

Nos 2 cenários, o maior grupo de pessoas que responderam à pesquisa DataPoder360 é composto pelos eleitores indecisos e os que votariam branco ou nulo: até 34%. Desses, também a maior parte tem grau de instrução superior –chegam a 38%.

Esta rodada do DataPoder360 é útil para entender alguns movimentos dos pré-candidatos. Jair Bolsonaro tem sido mais crítico recentemente ao tucano João Doria e ao PSDB –afirmado que esse partido e o prefeito de São Paulo têm titubeado nas críticas a Michel Temer. Pode ser uma tentativa do candidato mais conservador até agora no páreo de tentar polarizar com a sigla que tende a ser sua principal adversária em 2018 –sobretudo em 1 cenário no qual Lula possa ficar de fora da disputa.

Já João Doria tem tentado ser mais incisivo nos últimos dias em relação à condenação de Lula pelo juiz Sérgio Moro. Mas o prefeito paulistano continua manietado pelo PSDB a respeito de críticas a Michel Temer.

REJEIÇÃO A PARTIDOS TRADICIONAIS

O DataPoder360 apurou o potencial de voto de candidatos do PSDB e do PT. A rejeição aos tucanos chegou a 51%, um aumento de 4 pontos percentuais em relação a junho.

A marca dos que poderiam votar em 1 candidato do partido social-democrata também diminuiu. Agora são 14%. No mês passado, eram 18%. O eleitor fiel ao PSDB manteve-se em 6%.

Candidatos do PT são rejeitados por 56% dos entrevistados, um aumento de 6 pontos percentuais na comparação com junho –a rejeição era de 50%.

Mas o eleitorado fiel ao Partido dos Trabalhadores é mais de 3 vezes maior do que o tucano: 20% dos entrevistados votariam com certeza em 1 candidato petista.

Os que admitem a possibilidade de escolher postulantes do PT somam 13%. Em junho, eram 21%. Com o aumento da rejeição (8 p.p.), é possível notar um fluxo de eleitores que antes consideravam o voto no partido e agora passaram a rejeitá-lo.

InfoMoney

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