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Há menos de um ano nos cargos, prefeitos enfrentam rejeição em seus municípios

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Há menos de um ano em seus respectivos cargos, prefeitos de diferentes regiões do RN, enfrentam desgaste e rejeição em seus  municípios. Embora seja muito cedo para mudar o atual cenário, gestores andam encrencados com a população.

Discursos, compromissos e promessas não cumpridas são os maiores problemas dos recém-eleitos prefeitos que já sofrem ações na justiça, além de  investigações através de comissões especiais  no legislativo.

Em pelo menos seis cidades do Estado, prefeitos declinaram de popularidade em apenas oito meses. Em Natal, o prefeito Carlos Eduardo Alves(PDT), eleito no primeiro turno, sua principal oposição é as ruas, onde a população a cada dia que passa se assusta com uma cidade tomada pelo lixo e repleta de buracos, o que faz lembrar os tempos da ex-prefeita, Micarla de Sousa, tão criticada pelo atual gestor. O escândalo da Sensur, que afastou o vereador Raniere Barboza(PDT), seu ex-auxiliar, também desgastou a gestão do pedetista.

Em Mossoró, e no seu quarto mandato à frente do execultivo, a ex-governadora Rosalba Ciarline(PP), que também é médica, é bastante criticada na área de saúde. A gestora começa a dá sinais de fragilidade comparando ao utras  administrações.

Em Caicó, o prefeito Robson Araújo Batata(PSDB), sem apoio de grupos tradicionais da política local, foi eleito prometendo ética, moralizar a política, 'choque de gestão' com desenvolvimento e "cortar na carne"  gastos  da prefeitura, é um caso emblemático onde a população agora é sua maior oposição. Devido a mudanças repentinas em seus discursos, Batata é  bastante criticado nas redes sociais, e nas ruas recentemente enfrentou uma série de  protestos por atraso de salários de servidores. além de corte de luz em prédios públicos e 'operação Blakout' que culminou com a prisão de  auxiliares de confiança e da abertura de uma comissão para investigar desvios na Cosip no legislativo. Sem falar do rompimento com o vice-prefeito, Marcos do Manhoso(PP).

Também da Região do Seridó, o prefeito de Serra Negra do Norte, Sergio Fernandes(PSDB), é mais um caso emblemático. Pela primeira vez à frente do execultivo, Serginho é alvo constante de ações do Ministério Público. Uma ação civil pública movida pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) resultou no bloqueio de bens do prefeito de Serra Negra do Norte, que em sua decisão por parte  da Justiça  acatou o pedido de liminar pela prática de atos de improbidade administrativa, o que vem causando desgaste na gestão do tucano. 

Do mesmo partido, o  prefeito de Ceará-Mirim -  Marcone Barreto(PSDB) - que contou com apoio do seu antecessor, colhe frutos da rejeição do ex-prefeito Peixoto(PR) e agora tem que conviver com uma oposição ferrenha na Câmara Municipal onde foi instalada uma Comissão Especial de Inquérito- CEI, que visa apurar suspeitas de irregularidades em licitações. Outro ponto que trouxe desgaste ao prefeito foi a construção de um presídio no município, defendido por Marcone, que não agradou a população. 

Apesar de ter sido eleito com 83% dos votos, o prefeito de Touros, Assís do Hospital(PP), antes da posse rompeu politicamente com o seu vice-prefeito, Flávio de Tetê(PSDB), agora enfrenta pela primeira vez na história uma Comissão Especial de Inquérito, instalado pela Câmara que investiga irregularidades em licitações e na contratação de pessoal, além de críticas nas redes sociais por prática de nepotismo, quando mantinha a esposa e seu filho, respectivamente secretários municipais de Assistência Social e de Saúde, exonerados após ação movida pelo Ministério Público.


Apesar do desgaste e a rejeição, uma coisa todos os prefeitos tem em comum; culpam o atual momento que enfrenta os municíos com a crise, queda no FPM, além claro - seus antecessores.


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