A condenação do ex-presidente Lula é destaque na imprensa internacional. Veja o que diz os principais jornais do mundo:
O jornal americano "The New York Times" Segundo o jornal, com a decisão do TRF-4 Lula sofreu um "golpe significativo" na corrida presidencial de 2018.
"A decisão foi uma vitória para os promotores no que pode ser o caso de maiores proporções no confronto entre o Poder Judiciário brasileiro e a elite política. Os promotores têm retratado o Sr. da Silva, que também é acusado em outros seis casos de corrupção, como um elemento fundamental do sistema político endemicamente corrupto do Brasil", escreveu o jornal.
Na visão do "Le Monde", que chama Lula de "pai dos pobres", a decisão do TRF-4 pode "assinar a morte política do ex-chefe de estado e é capaz de mudar a campanha presidencial em 2018 em uma situação sem precedentes".
O espanhol “El País” afirma que a decisão do TRF-4 de manter a condenação por corrupção de Lula “compromete as aspirações do político de esquerda para um novo mandato nas eleições presidenciais de outubro”. O jornal destaca a possibilidade do ex-presidente poder recorrer “para adiar a execução e ganhar tempo numa tentativa de chegar em eleições em que todas as pesquisas o colocam como o grande favorito”.
A manchete do jornal argentino, "Clarín", afirma que esta segunda instância do tribunal coloca barreiras na estratégia do partido em alcançar dois objetivos: Primeiro, garantir a liberdade do acusado e em segundo lugar, manter sua candidatura a presidência nas eleições de outubro.
O jornal destacou a fala do juiz Leandro Paulsen, durante a audiência desta quarta, que disse que a participação de Lula no desvio do esquema de fundos da Petrobras é "inequívoca".
O argentino "La Nacion" afirma que a decisão "complica a candidatura presidencial do ex-presidente, que lidera as pesquisas de opinião para as eleições gerais de outubro próximo".
O Washington Post também fez um registro em seu site. No texto, o jornal destaca a convicção da corte brasileira na corrupção do ex-presidente e sobre a condenação e o fim de carreira. "Aos 72 anos conhecidos simplesmente como "Lula", a decisão 3 a 0 coloca obstáculos potencialmente finais de carreira."
Também foram condenados o empreiteiro Léo Pinheiro e o ex-executivo da OAS Agenor Franklin.
O Globo
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