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Família recebe ossada de desaparecido político da ditadura identificada quase 50 anos após morte




A Família de Dimas Antônio Casemiro enterrou nesta quinta-feira(30) os restos mortais do militante do militante do Movimento Revolucionário Tiradentes (MRT) morto no período da Ditadura Militar no Brasil.  A ossada de Dimas, morto na capital paulista aos 25 anos, foi encontrada em 1990 em uma vala clandestina no cemitério Dom Bosco, em São Paulo (SP). No entanto, apenas em fevereiro deste ano o material foi identificado por um laboratório da Bósnia.

Segundo a Comissão Nacional da Verdade, Dimas foi preso e morto depois de dois dias de tortura pelas forças de repressão. No Brasil, são 243 desaparecidos políticos no período da ditadura militar, de acordo com um levantamento da comissão.

O trabalho continua pra identificar a ossada de mais 40 desaparecidos que estariam na mesma vala onde Dimas foi enterrado. Dimas era militante do grupo VAR-Palmares e foi também dirigente do Movimento Revolucionário Tiradentes (MRT). Ele foi morto aos 25 anos de idade depois de dias preso e apresentando sinais de tortura. Dimas era casado com Maria Helena Zanini, com quem teve o filho Fabiano César.

Seu irmão, Dênis Casemiro, foi sequestrado e morto pela ditadura quando tinha 28 anos. Os irmãos Casemiro eram de Votuporanga, no interior de São Paulo. Segundo um documento da Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos, do governo federal, antes da militância, Dimas foi corretor de seguros, vendedor de carros e tipógrafo.

Documentos dos órgãos de segurança acusam Dimas de ter participado de operações armadas, inclusive a que matou o industrial Henning Albert Boilesen, presidente da Ultragás, em 1971, em São Paulo.

(Com informações do G1)

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