Governador, vice, deputados e senadores eleitos para representar o povo fluminense foram diplomados nesta terça-feira (18) numa situação inédita. Dos 120 políticos escolhidos pelas urnas em outubro último, seis foram presos e terão que ser representados por procuração, informa o G1.
O número representa 5% dos escolhidos pelos eleitores. A posse deles, marcada para fevereiro, pode se estender até abril e ainda é uma incógnita (entenda abaixo).
A diplomação é o ato em que a Justiça Eleitoral atesta que os escolhidos estão aptos — no âmbito eleitoral — a tomar posse no cargo. O evento ocorre no auditório da Escola de Magistratura (Emerj).
Entre os presos, cinco foram denunciados em desdobramento da Lava Jato do Rio, a Furna da Onça, por corrupção passiva e organização criminosa: André Corrêa (DEM);Chiquinho da Mangueira (PSC);Luiz Martins (PDT);Marcos Abrahão (Avante) e Marcus Vinicius Neskau (PTB).
O sexto deputado estadual eleito que foi preso é Wanderson Gimenes Alexandre (Solidariedade), ex-prefeito de Silva Jardim. Ele é suspeito de corrupção e fraudes em licitações.
Segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), a diplomação dos presos deverá ocorrer excepcionalmente na quarta-feira (19), por meio de procurações.
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