A região Nordeste possui 24 barragens, das 54 detectadas no país, sob risco de rompimento. O alerta foi feito em novembro passado pela Agência Nacional de Águas (ANA) por meio do Relatório de Segurança de Barragens 2017 (RSB). O custo estimado para recuperar essas barragens era de pelo menos R$ 52.240.000,00. Mas o valor é muito maior porque 10 barragens não tiveram essa estimativa para recuperação feita.
O Estado com maior número de barragens sob risco é a Bahia, com 10 reservatórios. São eles: Afligidos (em São Gonçalo dos Campos), Apertado (Mucugê), Araci (na cidade de mesmo nome), Cipó (Mirante), Luiz Vieira (Rio de Contas), RS1 e RS2 (ambos em Camaçari), Tabua II (Ibiassucê), Zabumbão (Paramirim) e Pinhões (Juazeiro/Curaçá).
Alagoas é o segundo estado nordestino com mais estruturas sob risco, 6 ao todo.
No Rio Grande do Norte, segundo a ANA, cinco barragens apresentavam algum comprometimento estrutural importante, entre elas, o açude Gargalheiras, em Acari, cujo nome oficial é Marechal Eurico Gaspar Dutra.
Além deste reservatório também foram incluídas no RSB da ANA a barragem Passagem das Traíras (Jardim do Seridó), Calabouço (Passa e Fica), e mais dois reservatórios privados, Barbosa de Baixo e Riacho do Meio. Os problemas listados são trincas, fissuras e erosão. Para a barragem de Calabouço é apontada “situação precária de manutenção”. Apenas Gargalheiras e Passagem das Traíras tinham valores de recuperação estimado: R$ 4.010.000.
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