Por tradição, as mulheres são consideradas mais fofoqueiras do que os homens, porque quando estão reunidas reservam um tempo só pra falar sobre outras mulheres e também sobre as vidas das pessoas com as quais convivem. No entanto, novas evidências sugerem que elas não são as únicas que adoram uma fofoca.
Uma pesquisa realizada pela empresa de segurança m digital Kaspersky Lab alcançou resultados surpreendentes sobre a relação das pessoas com a fofoca.
De acordo com o relatório, os homens são mais detalhistas do que as mulheres ao falarem sobre a vida alheia, e além disso se importam mais com o seu desempenho nas redes sociais, como curtidas e comentários em fotos, do que elas.
Foram entrevistados 16.750 usuários de redes sociais no Brasil e em mais de 18 outros países. A amostragem foi dividida igualmente entre homens e mulheres, todos com mais de 16 anos. Os pesquisadores realizaram o estudo baseados em informações fornecidas pelos usuários sobre como utilizam suas redes sociais. Foi descoberto que grande parte dos usuários recorrem às redes sociais para aumentarem o ego e se sentirem mais validados e aprovados pela sociedade.
Muitos resultados encontrados mostram uma discrepância em relação a experiência dos homens e mulheres nas redes sociais, por exemplo:
24% dos homens ouvidos relataram ser mais preocupados com a popularidade com relação aos likes nas redes sociais, superando os apenas 17% das mulheres.
Esses likes não são apenas referentes às fotos, mas tudo aquilo que possa interessar quem os acompanha nas redes. Eles também se mostram mais dispostos do que as mulheres a revelarem informações privadas de pessoas de seu convívio, se isso render mais resultados em suas publicações.
Os entrevistados foram questionados se exporiam informações sobre colegas para ganhar muitos likes, e 14% disseram que o fariam, contra apenas 8% das mulheres. Se as informações fossem sobre os chefes, as porcentagens caíram para 13% e 8%, respectivamente.
Quando se trata de amigos, 12% dos homens disseram que postariam informações confidenciais para ganharem likes, enquanto apenas 6% das mulheres disseram que estariam dispostas a fazê-lo.
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