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OAB denuncia Bolsonaro por estimular comemoração do golpe de 1964


A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Instituto Vladmir Herzog denunciaram, nesta sexta-feira (29/3), o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), na Organização das Nações Unidas (ONU) por recomendar aos quartéis uma comemoração adequada ao golpe militar de 1964. As informações são do UOL.

Em documento enviado aos relatores da ONU, as entidades afirmam que há uma “tentativa de modificar a narrativa do golpe de estado de 31 de março de 1964 no Brasil” por meio de “instruções diretas do gabinete do presidente, desconsiderando as atrocidades cometidas”.

Além das recomendações feitas pelo chefe do Executivo, a queixa aborda, também, as declarações dele, que nega o caráter ditatorial do regime. Ao programa Brasil Urgente, de José Luiz Datena, na TV Band, na quarta-feira (27), Bolsonaro afirmou que o período não existiu.

“Temos de conhecer a verdade. Regime nenhum é uma maravilha. Onde você viu uma ditadura entregar o governo de forma pacífica? Então, não houve ditadura.”

O documento cita também as falas parecidas de outros integrantes do governo, como a afirmação do ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, a um canal do Youtube. “Não considero [a intervenção militar] um golpe. Considero que foi um movimento necessário para que o país não virasse uma ditadura. Não tenho a menor dúvida em relação a isso”, defendeu.

Os órgãos apontam as falas dos governantes como atos “cometidos no mais alto nível do estado, são violações dos direitos humanos e do direito humanitário”.

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