A investigação que envolve o ex-deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e a compra de apoio de lideranças políticas em 2014 pela quantia de R$ 7 milhões na disputa para o governo estadual do Rio Grande do Norte, no primeiro turno, pode ter novidades nos próximos dias.
De acordo com a delação do empresário Fred Queiroz, preso na Operação Manus, José Geraldo, assessor particular do ex-presidente da Câmara, teria recolhido uma mala com os R$ 7 milhões, em um hotel na Via Costeira, na praia de Ponta Negra, zona sul de Natal. “José Geraldo disse que foi com o motorista de Henrique Alves de nome Paulo, pegar os valores com um casal no Hotel Ocean Palace; que esse casal, segundo José Geraldo, veio de Mato Grosso em um avião particular; que o nome do casal foi passado por Arturo Arruda por meio de mensagem de aplicativo; que José Geraldo levou o dinheiro em uma mala para a casa da sogra dele”, disse Fred aos investigadores.
No dia seguinte ao repasse, o coordenador geral da campanha de Alves, Benes Leocádio, se encontrou com Geraldo e indicou quem seria beneficiado para a compra de apoio: um só prefeito ganhou R$ 27,5 mil naquele mesmo dia.
Já no segundo turno, contou Fred Queiroz, dos R$ 9 milhões repassados, R$ 4 foram também para a compra de apoio político e os R$ 5 milhões restantes foram destinados a despesas, como gasolina, pessoal, equipamentos, alimentação, estruturas de campanha, etc.
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