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Partido de Bolsonaro se aproxima da Arena, da ditadura, diz sociólogo

Os filhos do presidente Jair Bolsonaro Flávio e Eduardo divulgaram as redes sociais do partido Aliança pelo Brasil, que o clã pretende criar. Nos perfis do projeto de legenda, três palavras aparecem seguidas: “Deus”, “pátria” e “família”. Juntas, elas formam o lema da Ação Integralista Brasileira (AIB), movimento conservador, ultranacionalista, com viés fascista e fundado na década de 1930.

Os três termos já apareceram outras vezes no vocabulário de Bolsonaro. De acordo com o sociólogo Paulo Baía, essas ideias ultranacionalistas são defendidas pelo presidente desde o início de sua campanha eleitoral.

— O Bolsonaro, desde sua primeira campanha, procurou isso. Defendendo essas teses, só que de maneira modernizada, dentro de um contexto sociopolítico do século 21.

No entanto, apesar das similaridades entre o movimento dos anos 1930 e Bolsonaro, Baía acredita que o presidente não pretende retomar o integralismo.

— O Bolsonaro quer resgatar uma ideia que está presente em um nacionalismo que se baseia no fundamentalismo cristão e no anticomunismo. Ele tem ideias semelhantes ao integralismo, mas está mais próximo do estilo do governo (Emílio) Médici.

Para Baía, o novo partido é muito mais associado à Arena do que à AIB. Até mesmo o nome seria uma referência à sigla fundada durante a ditadura militar: Aliança Renovadora Nacional:

— Eles estão quase que refundando a Arena. O Bolsonaro é defensor do regime militar. É essa memória que ele quer resgatar.

O Globo

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