O vereador Renato Freitas (PT) teve seu mandato cassado na Câmara Municipal de Curitiba, no Paraná, devido a um ato na Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, no dia 5 de fevereiro deste ano. Na ocasião, Renato participou de uma manifestação dentro do templo religioso contra o assassinato do congolês Moïse Kabagambe e o racismo. A Arquidiocese de Curitiba repudiou a manifestação, entendendo que houve “agressividades e ofensas”. E que a ação caracterizou profanação injuriosa, e a “lei e a livre cidadania foram agredidas”.
Uma semana após o acontecido, a Câmara de Curitiba já havia admitido quatro representações contra o parlamentar petista, por meio dos vereadores Eder Borges (PSD), Pier Petruzziello (sem partido), Pastor Marciano Alves e Osias Moraes, ambos do Republicanos, além dos advogados Lincoln Machado Domingues, Matheus Miranda Guérios e Rodrigo Jacob Cavagnari.
Nesta quarta-feira, 22, com 25 votos a favor, a cassação do mandato de Renato foi aprovada pela Casa. Eram necessários apenas 20 votos, dentre os 38 parlamentares. Apenas cinco deles foram contrários à medida. Renato é parlamentar de primeira viagem e, com a decisão, ele perde seus direitos políticos por oito anos.
O Dia
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