Foto: Rafael Araújo/TV Tropical
Equipes da Defesa Civil do município de Parnamirim constataram em vistoria realizada no último sábado (25) que as falésias e encostas das praias que banham a cidade estão em alto risco de desmoronamento. Em alguns trechos, a queda de parte dos paredões pode ocorrer já nas próximas chuvas ou a qualquer momento.
Na região de Cotovelo, as rachaduras são tão evidentes que é possível ver por entre as fendas, que chegam a medir 1 ou até mesmo 2 centímetros. Na área conhecida como “prainha”, frequentada por pescadores e banhistas, muitas encostas já desabaram nos últimos 15 dias, apesar da sustentação das raízes das grandes árvores. Alguns troncos já caíram devido ao peso da copa das árvores.
De acordo com o coordenador da Defesa Civil de Parnamirim, George Cunha, a área em risco é constantemente sinalizada, mas por causa do avanço do mar, a sinalização acaba não resistindo. Apesar disso, Geoge afirma que todos os dias, os agentes da Defesa Civil estão no local para orientar turistas e frequentadores da praia.
No ano de 2020, um casal e um bebê de 7 meses, além do cachorro da família, foram mortos pela queda de uma falésia na Praia de Pipa, no litoral potiguar.
Pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) conduziram um estudo que identificou problemas emblemáticos nas falésias de Pipa e também no litoral sul do estado, abrangendo as margens da estrada para Tabatinga. Hoje, a universidade trabalha em conjunto com a prefeitura de Parnamirim, no monitoramento das falésias.
Em dezembro de 2022, ocorreu o desmoronamento de uma parte de uma falésia na praia de Cotovelo, em Parnamirim. A situação demonstra a necessidade de medidas preventivas para garantir a segurança dos frequentadores dessas praias e evitar novas tragédias.
Portal da Tropical
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