Uma obra que nos faz refletir sobre a importância das artes e da cultura para o desenvolvimento humano. O filósofo italiano Nuccio Ordine, no livro “A utilidade do inútil“, mostra como a lógica utilitarista e do lucro pode por em perigo a cultura, a criatividade e as instituições de ensino. Ele contrapõe essa visão defendendo o conhecimento como um fim em si mesmo, que contribui para a construção de valores fundamentais como a dignidade humana, o amor e a verdade.
Sinopse:
Um manifesto abaixo-assinado por Platão, Aristóteles, Montaigne, Kant, Shakespeare, Victor Hugo, Cervantes, Dickens, Baudelaire, García Lorca, Calvino, García Márquez…
Não é verdade – nem mesmo em tempos de crise – que só é útil o que produz lucro ou tem uma finalidade prática. Existem saberes considerados “inúteis” que são indispensáveis para o crescimento da humanidade. Útil, portanto, é tudo aquilo que nos ajuda a termos uma vida mais plena e um mundo melhor.
Brilhante, contundente e muito claro, o filósofo italiano Nuccio Ordine mostra como a lógica utilitarista e o culto da posse acabam por murchar o espírito das pessoas, pondo em perigo não só a cultura, a criatividade e as instituições de ensino, mas valores fundamentais como a dignidade humana, o amor e a verdade. Completa o livro um ensaio do famoso educador americano Abraham Flexner, inédito em português, que prova como também as ciências exatas nos ensinam a utilidade do inútil.
Sucesso de crítica e de público, traduzido para mais de 15 idiomas, essa é uma leitura crucial, um grito de defesa da humanidade e do humanismo.
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