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Importações ultrapassam exportações no RN e balança fecha semestre com déficit

As exportações do Rio Grande do Norte registraram um decréscimo de 29% em junho frente ao mês anterior, chegando ao patamar de US$ 17,8 milhões. Porém, o ritmo crescente de aquisições de equipamentos e insumos, voltados, sobretudo, para o setor de energias, fez as importações potiguares disparar e chegarem a um volume de 128,5 milhões no sexto mês do ano. Marca que representa um crescimento de 159% em relação a maio.

Com isso, o volume importado pelo estado no primeiro semestre de 2023, atingindo um total superior a US$ 279 milhões – cerca de US$ 13 milhões a mais do que tudo que foi exportado pelo RN nesse período – e tornando o saldo da balança comercial potiguar deficitário não só para o mês, mas também para todo o acumulado no semestre.

Isso é o que indica o Boletim da Balança Comercial do RN, um informativo elaborado pela Unidade de Gestão Estratégica do Sebrae no Rio Grande do Norte com base nos dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). O informativo acompanha a evolução do comércio exterior do estado mês a mês, assim como as operações de compra e venda de mercadorias no mercado internacional durante série histórica, que leva em consideração os cinco últimos anos.

Isso é o que indica o Boletim da Balança Comercial do RN, um informativo elaborado pela Unidade de Gestão Estratégica do Sebrae no Rio Grande do Norte com base nos dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). O informativo acompanha a evolução do comércio exterior do estado mês a mês, assim como as operações de compra e venda de mercadorias no mercado internacional durante série histórica, que leva em consideração os cinco últimos anos.

Pelos dados da publicação, a primeira vez nos últimos cinco anos que o acumulado de importações no semestre supera o volume das exportações do estado, que sofreu uma queda de pouco mais de 35% no comparativo com o total exportado nos seis primeiros meses do ano passado.

Até agora, o óleo combustível de petróleo bruto lidera a lista de mercadorias mais exportadas pelo Rio Grande do Norte com o envio de 156,5 mil toneladas do produto para o exterior e negociações da ordem de US$ 88,4 milhões.

O derivado de petróleo divide o topo do ranking de exportações com os melões frescos, que foram a segunda mercadoria mais exportada pelo RN neste ano. No total, foram enviadas mais de 60,1 mil toneladas da fruta para o exterior, principalmente para a Europa, ao longo deste ano. Isso equivale a cifras da ordem de US$ 44 milhões negociados.

Desempenho em junho

Por outro lado, as importações tiveram um bom desempenho e registraram alta de 47,3% no primeiro semestre de 2023, quando comparadas ao mesmo intervalo do ano passado. As células e painéis fotovoltaicos estão entre os itens que o Rio Grande do Norte mais tem importado – além de aerogeradores. Somente em junho, esses equipamentos utilizados pela indústria de energia solar e comprados da China somaram um volume de US$ 58,5 milhões.

No mês, outros itens de destaque nas importações potiguares foram combustíveis. O estado importou US$ 29,3 milhões em gasolina – principalmente dos Países Baixos – e cerca de US$ 8,6 milhões em óleo diesel, vindo dos Estados Unidos.

Mas também exportou em junho cerca de US$ 1,4 milhão em tecidos de algodão e algo em torno de US$ 1,2 milhão em produtos de origem animal impróprios para alimentação humana. Os mamões totalizaram US$ 1,2 milhão em exportações, juntamente com pedras preciosas e balas de caramelo, que foram os cinco principais itens da pauta de exportação potiguar no sexto mês de 2023.


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