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Perícia não descarta participação de outra pessoa em crime brutal contra mãe e filhas em Mato Grosso

"Maníaco de Sorriso" - Foto:Reprodução/Polícia Civil MT

Já considerado um dos crimes mais brutais da história de Mato Grosso, a chacina de Sorriso ainda tem algumas peças faltando para sua total elucidação.

 Na tarde desta segunda-feira, 27 de novembro, a perícia apontou que ainda não é certo dizer que Gilberto Rodrigues dos Anjos, o "O Maníaco de Sorriso", agiu sozinho no assassinato de uma Cleci Cardoso e suas três filhas.

A declaração foi dada pelo perito Gledson Emiliano, da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), em entrevista à imprensa do município. Gledson explicou que Gilberto invadiu a casa pela janela na madrugada da última sexta-feira, 24, para o sábado. Segundo o perito, foram encontradas pegadas de chinelos e de pés descalços, que ainda precisam ser analisadas.

"A gente não conseguiu, a princípio, achar um indício que vá confirmar a participação de outras pessoas, mas não é descartável. Então, assim, tem que fazer uma análise mais minuciosa sobre as medidas das marcas de pés descalços com as de chinelo. Fazer essa análise de compatibilidade com as vítimas e com a questão da marca do chinelo para que a gente consiga fazer uma estimativa e verificar se a gente elimina ou não essa hipótese de ter uma segunda pessoa envolvida", disse Gledson.

O assassino já possui passagens por crimes como estupro, latrocínio e tentativa de homicídio. Ele foi preso em uma obra ao lado da cena do crime.

 Devido ao risco de revolta da população, o criminoso foi transferido para um presídio em Sinop no mesmo dia.

Mãe lutou enquanto estava sendo esfaqueada para proteger suas filhas


A perícia realizada na casa onde quatro mulheres foram mortas revelou que o criminoso entrou pela janela e encontrou a primeira vítima, Cleci Calvi Cardoso, 46 anos, na cozinha. Ela lutou pela vida dela e das filhas, mas acabou sendo esfaqueada e estuprada pelo acusado, Gilberto Rodrigues dos Anjos, 32 anos. A filha mais nova foi asfixiada com a ajuda de um travesseiro.

Segundo o perito Gledson Emiliano, os vestígios na cena do crime indicam que o suspeito arrombou a janela para entrar na casa.

 Houve uma luta corporal com a mãe na cozinha, resultando em vários móveis quebrados, e a faca usada para ferir a mulher foi encontrada ao lado do corpo.

"Após matar a mãe, ele foi em direção ao quarto. Na porta, existem marcas de contato que indicam que ele forçou a entrada no local. Existem também marcas no piso que correspondem ao chinelo do acusado", afirmou o perito. Haviam rastros de sangue com marcas de chinelo e pegadas descalças na casa, ambos compatíveis com o acusado.

A criança mais nova foi esganada com um travesseiro. "Ela não apresentava lesões de arma branca, mas ainda não conseguimos determinar o intervalo de tempo entre as mortes", explicou o perito. "A mãe e as duas filhas mais velhas têm lesões de defesa nas mãos e nos braços, com cortes nessa região", disse o perito que analisou a casa.

As vítimas estavam mortas na casa há pelo menos 48 horas.

O caso foi identificado na manhã desta segunda-feira (27), quando vizinhos chamaram a polícia ao estranharem a ausência dos moradores na casa. Quando a equipe chegou, encontraram Cleci Calvi Cardoso, 46 anos, e suas duas filhas, Miliane Calvi Cardoso, 19 anos, e Manuela Calvi Cardoso, 13 anos, com cortes profundos no corpo e no pescoço. A filha mais nova, Melissa Calvi Cardoso, 10 anos, foi asfixiada.

O Corpo de Bombeiros foi chamado para abrir o acesso ao imóvel, porém encontraram uma das janelas já arrombada.

Um áudio circulando nas redes sociais, atribuído ao pai das vítimas, mostra preocupação devido à falta de resposta às mensagens e ligações não atendidas. O homem estaria em viagem a outro estado, e por isso, as vítimas estavam sozinhas em casa.

Pouco tempo depois dos corpos serem encontrados, o pedreiro Gilberto Rodrigues dos Anjos, 32 anos, foi preso em uma obra ao lado da casa da família assassinada. Ele confessou o crime e foi encontrado com as calcinhas das vítimas, as quais guardou como recordação.

Com informações do Portal Sorriso e Estadão MT

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