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Itália e outros países suspendem assistência a refugiados da Palestina

 


Em meio à guerra entre Israel e o Hamas, Itália, Estados Unidos, Austrália e Canadá suspenderam o financiamento da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos, a UNRWA, após a acusação de Israel de que agentes do órgão estariam envolvidos no ataque do Hamas em região próxima à Faixa de Gaza em 7 de outubro. O Ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, declarou em seu perfil no X (antigo Twitter), que o país suspendeu o apoio à UNRWA “após o ataque atroz a Israel”, sem direcionar a suspeita do Estado governado por Benjamin Netanyahu. 

Já a ministra das Relações Exteriores da Austrália, Penny Wong, disse estar profundamente preocupada com as acusações. “Estamos conversando com parceiros e suspenderemos temporariamente o desembolso de financiamento recente”, escreveu a política na mesma rede social. As informações são da Veja.

Hussein al-Sheikh, secretário-geral da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), lamentou a suspensão do apoio à agência da ONU e disse que isso provoca grandes riscos de ajuda política e humanitária. “Apelamos aos países que anunciaram a cessação do seu apoio à #UNRWA para que revertam imediatamente a sua decisão, o que implica grandes riscos de ajuda política e humanitária, pois neste momento específico e à luz da contínua agressão contra o povo palestiniano, precisamos do máximo apoio a esta organização internacional e não interromper o apoio e a assistência a ela”, disse al-Sheikh.

Em um comunicado oficial, o Hamas acusou Israel de fazer uma campanha de incitamento contra as agências da ONU que prestam assistência aos palestinos na Faixa de Gaza. Na última sexta-feira (26), a UNRWA negou que exista um conluio entre a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Hamas. “Enfatizamos a importância do papel destas agências na prestação de socorro ao nosso povo e na documentação dos crimes da ocupação”, afirmou o órgão.

Israel Katz, ministro das Relações Exteriores de Israel, avisou que o país tentará impedir a UNRWA de operar em Gaza após a guerra.


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